segunda-feira, 18 de junho de 2012

Sair desse mundo

ouvi, já li, já senti, quando alguém diz: "queria sumir desse mundo!".

É triste, pensar que muitas vezes quando essa frase foi pensada, ou dita, acabara em grande tragédia. Mas em algumas situações, realmente pensamos, ou dizemos isso, pelo fato de não conseguirmos lhe dar com certas situações, ou até conseguir mas... Estar farto. Sim, farto e cansado. Acaba acontecendo, às vezes.

Confesso que já pensei em sumir, tipo, desaparecer, por um tempinho... Parecia uma coisa imatura, mas na verdade, o que eu estava precisando era mergulhar em alguma coisa. Sim, e hoje em dia, conheço métodos para "sumir do mundo temporariamente". Não sei se funcionam com todos, mas comigo... É realmente fantástico. E particularmente, acho que todos temos nossos métodos secretos para "fugir do mundo", por um tempo. Pena é que alguns, como eu disse, são uma tragédia - que não vale a pena mencionar. Mas os meus métodos, são simples.

O primeiro de tudo, é fechar os olhos. Fechá-los porque assim não vamos mais nada desse mundo, apenas uma escuridão e nossos pensamentos.

Depois, ligar uma música cativante, mas... Não cantar, porque todas as vezes que experimento cantar acabo errando alguma letra e abrindo os olhos. Fingir cantar. E, de maneira nenhuma, abrir os olhos. Faço isso tocando violão, eu... Mergulho na música. Sei que é só uma expressão, mas é como se eu não estivesse mais nesse mundo e sim, colocando tudo pra fora na música.

Já esse, é com os olhos abertos, claro. É bem conhecido: a leitura. Mas com toda a certeza, pra sumir mesmo da nossa realidade, é necessário entrar em outra realidade -  mesmo que ela venha ser uma ficção (rs). Outra história, sabe. Só que, é óbvio, precisa ser uma história em que gostamos bastante. Não dá pra mergulhar em uma história que não conseguimos nem terminar a frase, de tão horrenda que é - não gosto de terror, rs.

E o outro, que realmente é deslumbrante, é a oração. Fechar os olhos e... Falar com Deus. Contar nossos problemas a ele, o que tanto nos aborrece. Ele vai nos ouvir. Jó se desmanchou diante de Deus, sendo extremamente sincero com ele. E Deus, respondeu-o. Muitas vezes em que me desabafo com Deus, até choro. Porque... "Porque o amor de Cristo nos constrange, julgando nós assim: que, se um morreu por todos, logo todos morreram." 2 Coríntios 5:14

Para mim, esses métodos funcionam e muito. Começo cheia de aborrecimento, cheia de tristeza, cheia de aflição, e termino ótima. Recuperada. Alegre. Feliz. Mas não sei ao certo se todos esses métodos funcionam com todos porque, é necessário concentração - em meio a todos os problemas -, sensibilidade - em meio a vendavais - e sinceridade - em meio a esse mundo - . . .

Que talvez... Poucos consigam.


sábado, 16 de junho de 2012

Obsoleto

Eu havia feito um blog anos atrás. Prometi para mim mesma que iria escrever quase todos os dias. Mas então, quando menos percebi, fazia meses que não escrevia mais nada no blog. E engraçado, mas escrevi umas duas vezes e cansei.

Uma vez eu comecei a escrever um diário. Achava tudo de bom, até que... Um dia cansou, parece que perdi a paciência de separar, todos os dias, um tempinho para escrever.

Teve uma temporada que tive um monte de amizades virtuais, achava tudo maravilhoso, e que seria amiga de todos por muito tempo. Até que um dia, esqueci de dizer "Oi" para eles, e vice-versa. A amizade que aparentava ser duradoura, se desgastou.

E teve também um período, em que eu vivia desenhando. Desenhava gibis, desenhava pessoas, dê só uma olhada:
Minha professora de artes uma vez deu uma olhada em um dos desenhos, e ficou boquiaberta por eu nunca ter feito curso de desenho. Pois é, mas foi passando esse período, até que cansei de desenhar.

Teve outra temporada, em que não parava de escrever histórias. Escrevi um livro chamado 3 Tempos, eu mesma imprimi, as minhas amigas e meus professores de português que foram meu público-leitor. Os professores adoraram, e apesar de ser um livro de vocabulário simplesinho, as idéias eram interessantes. Comecei a escrever a 2ª temporada, mas parei no meio da história para escrever outro livro, de romance (isso que dá ler Stephenie Meyer, rs). Conclui o livro, e não ficou tão ruim assim, deu umas 100 páginas. Mas então, um dia eu parei, pensei... E resolvi parar de escrever livros. Sim, achava que ainda não estava pronta. Por isso comecei a ler muito. Pois para escrever bem, é preciso ler muito, não é?

E o tempo vai passando, e de repente aquela "coisa maravilhosa" que a gente faz, se torna obsoleta. A gente pára de fazer, e muda nossa atenção a outra coisa. E depois que o tempo passa, a gente se pega fazendo aquilo que a muito tempo já não fazemos mais.

Só que o engraçado, é que hoje, eu tenho um caderninho que ganhei da minha vó, que de vez em quando uso para escrever sobre os meus dias. Ás vezes, envio um e-mail só porque, talvez, sinta falta dos amigos virtuais. Ás vezes pego uma revista e desenho uma pessoa. Ás vezes, pego meu caderno e começo a escrever histórias, do nada. E por incrível que pareça, eu agora tenho um blog.

E mais legal ainda: estou há meses escrevendo nele.


quinta-feira, 7 de junho de 2012

Também

Eu... Escrevi em uma postagem, uma história modesta sobre um pai e um filho. Dessa vez, queria compartilhar um vídeo que também é sobre um pai e um filho. Esse vídeo meche muito comigo, e não é fácil esquecer algo tão lindo como isso.


quarta-feira, 6 de junho de 2012

Lembrei-me de Alguém

"Considere todas as coisas, mas retenha só o que é bom." 1 Tessalonicenses 5:21

Certa vez, uma amiga minha, me disse:
-Quero ser como você, você está tão diferente, suas palavras... são tão inteligentes. Como você consegue ser assim?
Sorri, rindo de mim mesma. "Eu?" pensei "Sábia?". Nesse momento lembrei-me de Alguém. Pensei por uns instantes e respondi:
-Simplesmente porque não sou eu, mas é Cristo em mim.


Quem sou eu? Uma simples garota que encontrou o amor, o cuidado, como nunca jamais viu.
Uma simples garota que encontrou a VIDA.

Já não mais simples, mas uma escolhida. Já não mais simples, mas uma princesa filha do Rei dos Reis. Já não mais simples, mas muito especial.


"Que diremos, pois, a estas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós?" . . .

Rm 8:31



. . . ninguém.





Eis uma música que meche muito comigo, pois parece que... É a minha música.

sábado, 2 de junho de 2012

Um pai e seu filho


Pense em crianças, crianças que estão começando a aprender. A tarefa de um pai, é dar a elas disciplina, tal que refletirá para o resto das vidas dessas crianças.
Situações desagradáveis são uma consequência de um erro.


Vou usar um exemplo muito simples. Pense em um pai que diz para seu filho levar um guarda-chuva e um agasalho quando ele sair. O filho, cético, diz que está fazendo calor lá fora, e que é impossível que uma chuva venha interferir nesse dia de sol. O pai, experiente, adverte o filho a obedecer. E ele não a obedece, saindo de casa confiantemente em si. O pai, desapontado, percebe que já não a mais o que fazer, pois já fizera sua parte como pai: o advertira. Já conseguimos prever o final. As nuvens começam a se agrupar, escurecendo e escondendo então a paisagem alegre do sol. O filho, atônito, já longe de casa, percebe que o fato previsto por seu pai realmente acontecera. E ele acaba tomando chuva e passando frio, amargurado, enquanto corre desesperadamente para chegar em casa. Chegando a sua casa, tremendo de frio e ensopado de água da chuva, o filho olha com raiva para seu pai, desprezando-o. O pai, em seu silêncio, tolera as palavras de raiva proferidas contra ele. "Isso foi tudo praga sua!" o filho grita para ele, "Sim! você quem fez tudo isso! E agora deve estar rindo de mim pelas costas!". O pai continua em silêncio, suspirando resignadamente.

O filho, obstinado, não consegue perceber que o pai já fizera sua parte, advertindo-o. E que essa situação desagradável, nem bem viera se seu pai, e sim, uma consequência inevitável de seus próprios atos.


E há muitos filhos obstinados fazendo o mesmo com Deus. Deus, permanece em silêncio, suspirando pacientemente, sem rir, sem chorar, simplesmente quieto. Em seu coração há o amor incondicionalmente pelos seus filhos, que apesar de serem demostrados em advertências simples como de qualquer outro pai amoroso, não consegue ser encontrada. Ele podia sim evitar a chuva e o frio, mas o que seu filho iria aprender com isso? Se nem bem com a consequência diante de seus olhos é difícil ele notar o amor, como sem consequência nenhuma ele notará?

Deus não vai te controlar como um robô, não vai chutar a porta do seu coração e entrar, ele vai deixar você decidir. Mas claro, antes de tudo, ele irá te advertir. O resto é com você.



Apocalipse 3:20 
Deuteronômio 11.26