Ei! Talvez pareça que eu abandonei o blog. Não abandonei não, confesso que ainda penso nele. E sempre depois que penso nele lamento. Lamento porque quase nem consigo escrever. São tantos trabalhos e afazeres, todos eles tentando abafar minha vontade de escrever. Mas olha, ainda dou uma escapadinha para escrever no meu diário. E de vez em quando também digito lá algumas coisas.
Dia 20 de junho foi meu aniversário. Fiz 15 anos. Mas nesse dia, não fiz lá coisas tão extraordinárias.
Até parece! Eu jamais iria deixar passar 15 anos de vida assim sem algo extraordinário! Por isso quenas férias vou pra Minas Gerais, minha terrinha linda, e o resto não vou contar.
Mas é claro, justo eu, que gosto de viver momentos especiais em dias especiais ficar sem coisas extraordinárias no meu aniversário?
Mas então, voltando (saindo de meu momento de revolta), no dia eu escrevi - mas é claro. Não fui à aula. Ué, não tava a fim de encarar duas aulas de física, com aquela professora com a cara brava. E ainda por cima, quinta não tenho aula de português - e isso é realmente lamentável pra quem faz aniversário nesse dia. Porque a professora de português, além de ser uma fofa, desenha um bolo de aniversário da lousa, com velinha e tudo, todos cantam parabéns, e você se levanta e apaga a velinha - apaga mesmo porque você sopra, e ela apaga com o apagador. É uma coisa tão simples, pequena, quase mesquinho, mas tão especial. Gosto dessas coisas assim. Bom de viver. Bom de escrever e lembrar também.
Não fui a aula mas tive de ir a escola. Entregar uns trabalhos - vida de etequiano. Etequiano não tira férias nem nas férias (é verdade), quem dirá no próprio aniversário.
E depois comi a batata que estava querendo muito comer.
Mas isso não é tão relevante, quanto, o que eu escrevi nesse dia.
E esse texto vai falar tudo por si:
"20/06/2013
Dia 20 de junho foi meu aniversário. Fiz 15 anos. Mas nesse dia, não fiz lá coisas tão extraordinárias.
Até parece! Eu jamais iria deixar passar 15 anos de vida assim sem algo extraordinário! Por isso quenas férias vou pra Minas Gerais, minha terrinha linda, e o resto não vou contar.
Mas é claro, justo eu, que gosto de viver momentos especiais em dias especiais ficar sem coisas extraordinárias no meu aniversário?
Mas então, voltando (saindo de meu momento de revolta), no dia eu escrevi - mas é claro. Não fui à aula. Ué, não tava a fim de encarar duas aulas de física, com aquela professora com a cara brava. E ainda por cima, quinta não tenho aula de português - e isso é realmente lamentável pra quem faz aniversário nesse dia. Porque a professora de português, além de ser uma fofa, desenha um bolo de aniversário da lousa, com velinha e tudo, todos cantam parabéns, e você se levanta e apaga a velinha - apaga mesmo porque você sopra, e ela apaga com o apagador. É uma coisa tão simples, pequena, quase mesquinho, mas tão especial. Gosto dessas coisas assim. Bom de viver. Bom de escrever e lembrar também.
Não fui a aula mas tive de ir a escola. Entregar uns trabalhos - vida de etequiano. Etequiano não tira férias nem nas férias (é verdade), quem dirá no próprio aniversário.
E depois comi a batata que estava querendo muito comer.
Mas isso não é tão relevante, quanto, o que eu escrevi nesse dia.
E esse texto vai falar tudo por si:
"20/06/2013
Eu era, uma vez...
Há 15 anos eu nasci. Eu era um bebê fofo de olhos azuis.
Então eu cresci, com meus olhos se esverdeando. Cantando e brincando.
Desenhando em todas as folhas do caderno (literalmente). Amava livrinhos e
historinhas. Cresci em São Lourenço,
passeando na “praça do Leão”, no Parque das Águas e escorregando no tobogã do
Calçadão. Atravessava a ponte para ir à escolinha, e mais tarde descendo e
subindo o morrinho da Rua Madame Shimith para ir à terceira série. Inventava
com o que tinha. E sempre tive uma amiga pra contar.
Eu era a que sempre ia bem na escola e nas notas. Mas também eu era a que falava pelos
cotovelos com as pessoas mais queridas. Eu era a que cantava no grupinho da
igreja, e que gostava de estar sempre lá. E também fui aquela que teve que
aprender a me despedir de algumas pessoas tão especiais.
E então eu mudei. Mudei de cidade, e tudo a minha volta se
redesenhou. Tudo era novo. Os lugares, escola, os amigos, e todo o resto. O
jeito de viver era diferente.
Pois é, eu já passei por saudade. Quanta. Mas aí aprendi que,
quando você dá um passo pra frente, você deixa alguma coisa pra trás.
E daí eu aprendi mais, cresci mais também. Eu também errei
várias vezes, cai e me machuquei. Eu também chorei. Mas hoje eu estou de pé,
posso sorrir sim e há um motivo todo especial pra isso.
Pois antes mesmo de eu nascer, Deus olhou pra mim e em seu
Amor me escolheu e me separou para ele.
Esse simples significado foi suficiente para que a minha vida fosse mais
do que comum. Ele é a minha razão, Aquele que se encaixa perfeitamente no meu
coração, na minha vida. Ele é a razão de eu ser quem eu sou. Através de Suas
Palavras toda minha vida se desembaraçou, se desenrolando e me formando. Não há
como confiar no mundo, nem em mim mesma. Essas coisas podem decepcionar. Mas
Deus é perfeito. E a cada vez mais que você se aproxima dele, mais você percebe
a plenitude de Sua Glória e do Seu Amor.
Então, hoje, talvez não seja praticamente tudo que tenha
mudado. É claro. Quem me conhece sabe que ainda brinco, canto, desenho,
invento, viajo e falo (rs). E talvez essas sejam características que me defina,
afinal, toda nossa história é uma sombra que reflete o que nós somos hoje.
Tenho grandes sonhos. Todos eles cabem na mão de Deus, e sei
que se for como os Propósitos dele pra mim, eles irão se realizar. Mas não
deixo tudo pro futuro, afinal, o que estiver ao meu alcance, agarrarei hoje,
para que eu possa me aproximar cada vez mais deles. Pois também somos uma
sombra que refletirá no nosso futuro.
Há muito por vir, eu
espero. Sim, coisas muito maiores espero por vir. Pois há um anseio dentro de
todos nós pelo Eterno. E Ele vai chegar."
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